Clássicos dos quartos-de-final da Champions League
venerdì 15 marzo 2024
Intro articolo
Bayern, Dortmund, Atlético, Real Madrid e Barcelona estão entre as equipas em destaque no UEFA.com que foram protagonistas de alguns dos mais memoráveis jogos dos quartos-de-final da competição.
Contenuti top media
Corpo articolo
A UEFA Champions League 2023/24 é a 30ª edição a integrar uns quartos-de-final. O UEFA.com escolhe alguns dos mais memoráveis embates dos quartos-de-final da história da prova. Os resultados dizem respeito ao total das duas mãos.
Mais presenças nos quartos-de-final por clube (até 2023/24)
22 Bayern
20 Real Madrid
19 Barcelona
14 Manchester United
1997/98 Bayern 0-1 Dortmund
Na primeira ocasião em que dois clubes do mesmo país mediram forças na UEFA Champions League, o equilíbrio acabou por ser a nota dominante: a uma primeira mão sem golos, em Munique, seguiu-se mais 90 minutos sem golos em Dortmund. Mas, aos 19 do prolongamento, Stéphane Chapuisat inaugurou finalmente o marcador e bateu Oliver Kahn com um excelente remate de primeira, de pé esquerdo, colocando o Dortmund, na altura detentor do troféu, novamente nas meias-finais.
1999/2000 Chelsea 4-6 Barcelona
O Barcelona tinha muito trabalho pela frente depois de perder a primeira mão por 3-1, em Stamford Bridge, ainda que um golo de Luís Figo na segunda parte do encontro em Londres tenha conferido alguma esperança aos catalães para o segundo jogo. Rivaldo e Figo marcaram depois no decorrer da primeira parte da segunda mão, em Camp Nou, colocando o Barça na frente da eliminatória graças aos golos fora, mas Tore André Flo respondeu com o seu terceiro tento na ronda, à passagem do minuto 60, e foi necessário um golo de Dani García, aos 83 minutos, para levar a decisão para o prolongamento. Aí, Rivaldo recolocou o Barcelona na frente, de penálti, antes de Patrick Kluivert fazer o 5-1 aos 104 minutos e confirmar em definitivo o apuramento dos Blaugrana.
2002/03 Real Madrid 6-5 Manchester United
Com uma vantagem de 3-1 trazida do primeiro jogo, no Santiago Bernabéu, o brasileiro Ronaldo ampliou a vantagem do Real Madrid logo nos minutos iniciais da partida da segunda mão, em Old Trafford, abrindo dessa forma caminho a um encontro que iria revelar-se fantástico. Ronaldo voltou a marcar a cinco minutos do intervalo, fazendo o 2-1 já depois de Ruud van Nistelrooy ter restabelecido a igualdade para o United, tendo completado um magistral hat-trick à passagem da hora de jogo, deixando depois o relvado debaixo de uma enorme ovação por parte dos adeptos da casa que, ainda assim, acabaram pelo menos por ter a satisfação do triunfo no jogo. Prestes a rumar ao Real, David Beckham saltou do banco para marcar por duas vezes e garantir a vitória da sua equipa, por 4-3, contudo insuficiente para impedir o apuramento dos madrilenos.
2003/04 Real Madrid 5-5 Mónaco (Mónaco apurado por golos fora)
Emprestado pelo Real Madrid, o avançado espanhol Fernando Morientes marcou, perto do fim da primeira mão, um golo que parecia ser de mera consolação para o Mónaco, derrotado por 4-2 em Espanha. E tal parecia ainda mais evidente quando Raúl González marcou à passagem do minuto 36 do encontro da segunda mão, no Stade Louis II. Porém, Ludovic Giuly restabeleceu a igualdade em cima do fim da primeira parte e, quando Morientes fez o 2-1 no encontro, logo aos três minutos do segundo tempo, o Mónaco começou a acreditar que a reviravolta era realmente possível. A virada foi confirmada pelo segundo golo de Giuly no jogo, o terceiro do Mónaco, aos 67 minutos. "Isto prova que no futebol tudo é possível se acreditarmos verdadeiramente nas nossas capacidades", destacou o então treinador do Mónaco, Didier Deschamps.
2003/04 Milan 4-5 Deportivo
Detentor do troféu na altura, o Milan parecia caminhar tranquilamente para nova presença nas meias-finais depois de ter ganho o jogo da primeira mão por 4-1, em San Siro, embora o Depor tivesse já alguma fama no capítulo das recuperações impossíveis, isto após ter dado a volta a uma desvantagem de 3-0 e batido o Paris na segunda fase de grupos, três anos antes. Walter Pandiani deu o mote para mais uma noite de sonho no Riazor ao inaugurar o marcador no jogo da segunda mão, logo aos cinco minutos, antes de Juan Carlos Valerón fazer, de cabeça, o 2-0 à passagem da meia-hora. O Depor ganhou depois vantagem na ronda graças aos golos fora ainda antes do intervalo, quando Albert Luque mostrou o seu instinto goleador e fez o 3-0. Um remate de Fran que ainda desviou num adversário, a 14 minutos do fim, carimbou em definitivo a maior recuperação de sempre na história da UEFA Champions League.
2008/09 Liverpool 5-7 Chelsea
Em confronto na competição pela quinta época seguido, um bis de Branislav Ivanović na primeira mão ajudou o Chelsea a vencer o Liverpool, por 3-1, em Anfield. A equipa de Londres parecia bem encaminhada para rumar à meias-finais, mas golos de Fábio Aurélio e Xabi Alonso, logo na primeira meia-hora da segunda mão, em Stamford Bridge, recolocaram os Redes na discussão da eliminatória. Os tentos de Didier Drogba e Alex, porém, tranquilizaram a formação da casa, antes de Frank Lampard, aos 76 minutos, deixar o Liverpool a necessitar de mais três golos para seguir em frente. Incrivelmente, Lucas e Dirk Kuyt conseguiram dois desses três golos de que os visitantes necessitavam, até Lampard decidir definitivamente o desfecho da ronda com novo tento ao minuto 89.
2009/10 Bayern 4-4 Manchester United (Bayern apurado por golos fora)
O Bayern só com dois golos perto do fim, assinados por Franck Ribéry e Ivica Olić, tinha conseguido virar o resultado depois de Rooney ter dado vantagem ao United na Fußball Arena München logo no primeiro minuto. Contudo, essa tão suada vantagem dos bávaros durou apenas sete minutos no jogo da segunda mão, em Manchester, com Darron Gibson e Nani a darem por completo a volta à eliminatória. Nani bisou na partida aos 41 minutos, deixando o Bayern com muito trabalho pela frente, mas a formação germânica respondeu com categoria. Olić reduziu a desvantagem dois minutos depois e um grande golo de Arjen Robben, a 16 minutos do fim, garantiu o apuramento dos homens de Munique graças aos golos apontados fora.
2013/14: Paris 3-3 Chelsea (Chelsea vence devido aos golos fora)
O conjunto francês parecia ter a eliminatória decidida quando conquistou uma vantagem de 3-1 no primeiro jogo frente à poderosa equipa comandada por José Mourinho, graças a um remate de Javier Pastore nos descontos, mas foi um golo no final da segunda mão que se mostrou mais decisivo. O tento de André Schürrle deixou os Blues a um golo do apuramento e o momento decisivo chegou a três minutos do fim, quando o remate de César Azpilicueta desviou em Demba Ba e deixou Stamford Bridge em delírio.
2014/15: Porto 4-7 Bayern
O Bayern passou por dificuldades em Portugal e sofreu dois golos de Ricardo Quaresma nos primeiros dez minutos, numa derrota por 3-1 que o deixou com muito trabalho pela frente em Munique. Mas a facilidade com que chegou às meias-finais desafiou a sua posição precária, pois a equipa de Pep Guardiola marcou cinco golos antes do intervalo, incluindo dois de Robert Lewandowski, antes de Xabi Alonso fechar a contagem.